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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

DOPING POR HORMÔNIO DE CRESCIMENTO DEVERÁ CAUSAR IMPACTO NO ESPORTE


Autoridades antidoping afirmaram ontem que a suspensão do jogador inglês de rúgbi Terry Newton — que deu positivo no antidoping em amostra de sangue, pelo hormônio de crescimento humano, o HGH — vai revolucionar a política antidoping.

— É um marco. O HGH continuava sem ser detectado porque desaparece do organismo rapidamente — afirmou o dirigente executivo do antidoping no Reino Unido, Andy Parkinson.

— Foi uma combinação de inteligência, objetividade e intensa parceria com a comunidade científica e com a Liga de Rúgbi. Usuários devem ver o caso como alerta.

Ex-jogador da seleção, Newton, de 31 anos, foi suspenso por dois anos e teve o contrato com o Wakefield rompido.

O exame fora de competição ocorreu em novembro.

— Espero que minha estupidez alerte a qualquer outro profissional de qualquer esporte das consequências de se fazer isso — declarou ele.

Ministério do Esporte quer autoridade antidoping De acordo com os especialistas, o uso do HGH esteve sob suspeita, mas sem provas.

— Este é um passo positivo na luta global contra o doping — enfatizou David Howman, diretor geral da Agência Mundial Antidoping, a Wada. — É uma forte mensagem a todos os atletas de que se usarem HGH, serão flagrados.

Muitos laboratórios credenciados pela Wada estão capacitados a testar o HGH, incluindo o King’s College London Drug Control Centre.

— A detecção de substâncias virtualmente idênticas a nossos hormônios sempre foi um desafio.

Isto aumenta nossa capacidade de deter o atleta desonesto, assegurar a integridade do esporte e promover a competição saudável — declarou David Cowan, do King’s College.

Já em Vancouver, no Canadá, o Comitê Olímpico Internacional (COI) festeja o fato de que, nos Jogos de Inverno, até agora, não foi detectado qualquer caso. De acordo com o médico-chefe do COI, Arne Ljungqvist, isso prova que os Jogos estão eliminando a desonestidade. Já foram feitos mais de dois terços dos 2,1 mil exames, todos negativos: — Temos Jogos cada vez mais limpos. As pessoas estão sendo mais flagradas antes que se tornem olímpicas, e encontramos menos (doping) nos Jogos.

No Brasil, o Ministério do Esporte informou, pela assessoria, que prioriza a criação da Autoridade Brasileira de Controle de Doping (ABCD), visando aos Jogos do Rio, em 2016, e que vai modernizar o Ladetec da UFRJ e capacitar profissionais, para que o Brasil seja um dos países de excelência no antidoping.

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