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terça-feira, 16 de março de 2010

Edu Matos, que sofreu sete paradas cardíacas, ficará em estado vegetativo

Ressonância magnética aponta lesões no cérebro do jogador do Araripina (PE). Equipe médica diz que estado é irreversível

As sete paradas cardíacas sofridas pelo jogador Edu Matos (a primeira delas ainda em campo, na partida contra o Porto, no dia 27 de janeiro, pelo Campeonato Pernambucano) deixaram sequelas profundas no atleta. É isso que aponta a ressonância magnética realizada no zagueiro do Araripina. O laudo do exame aponta lesões no cérebro que, segundo os médicos que atenderam Edu, o deixarão para sempre em estado vegetativo.

- Ele teve alta da UTI na sexta-feira e agora está na enfermaria. O quadro dele é estável, ou seja, todas as funções (respiratória, renal e cardíaca) funcionam normalmente. Mas, pelo grau de lesão que a ressonância apontou, vai ficar sequelado para o resto da vida. Edu não reconhece as pessoas que estão à volta dele, apesar de olhar. Ele não compactua com os estímulos que recebe. Infelizmente, é isso que tenho a dizer – afirma o Dr. José Gildo Monteiro, responsável pela unidade coronariana do Procape (Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco).

Segundo o médico, não há muita coisa a se fazer agora. Para Dr. Gildo, a fé pode ajudar muito mais Edu agora do que a medicina.

- Foi muito tempo com o cérebro sendo castigado. Foram sete paradas cardíacas. É pouco provável que ele consiga sair desse quadro vegetativo. A família tem muita fé em Deus e é muito unida. Pelo lado da ciência, há muito pouco a ser feito pelo estado em que ele se encontra. Infelizmente, só nos resta rezar.

Tristeza em Araripina

A cerca de 700km de Recife, os colegas de clube de Edu, assim que foram informados da situação do jogador, ficaram extremamente tristes. Segundo Evilásio Matheus, diretor de futebol do Araripina, o clima na equipe é de total consternação.


- A gente fica até sem chão. O que fazer agora? O clima é muito difícil. Todo dia, a gente tem feito orações. Desde o acontecido, temos dado o apoio necessário. Colocamos a família em uma casa próxima ao hospital. Daqui para a frente, continuaremos ajudando no que for preciso. Não temos apenas uma relação profissional com ele, mas também pessoal – conta.

Família tenta transferência

A família de Edu trata agora da transferência dele para Sergipe, de onde é natural. Assim, Edu poderá ficar mais perto de seus parentes e também da noiva, com que estava de casamento marcado para maio.


- Os parentes querem levá-lo para Sergipe e nós vamos ajudar. Temos que providenciar a maneira correta para que ele seja transportado. A proximidade com a família será boa para ele – diz o Dr. José Gildo Monteiro.


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